A cidade de Piracicaba e o rio Tietê

Para elaborar as montagens foram identificadas necessidades de contextualização da hidrografia das cidades interioranas em sua relação com a bacia do Médio Tietê. Assim, foram produzidas duas maquetes: uma tratando de questões macro, incluindo toda a região do Médio Tietê; e outra, sobre a cidade em questão (para cada município foi desenvolvida uma maquete específica), em que os espectadores puderam conferir, avaliar e comparar a interface homem e ambiente em escala humana. Além disso, o público pôde saber mais sobre a bacia do PCJ e suas questões socioambientais por meio de outros elementos da instalação, como pranchas informativas com o conteúdo pesquisado, expedições de descobrimento dos rios encobertos e outras atividades complementares realizadas na própria unidade do Sesc.

A montagem ainda trouxe ao conhecimento da população que boa parte dos rios e cursos d’água da cidade não tinha nome registrado nos bancos de dados da prefeitura. A revelação deu início a um processo que pretende nomear todos os rios do perímetro urbano, em uma iniciativa que muito contribui para a conscientização da população para a existência dos cursos d’água e fomenta atividades de preservação e limpeza dos rios.

Vale destacar que, em Piracicaba, particularmente, houve ótimo retorno do público — foram aproximadamente 29 mil pessoas ao longo de três meses, de acordo com estimativas do Sesc da cidade.