A cidade de Jundiaí e o rio Tietê

Para elaborar as montagens foram identificadas necessidades de contextualização da hidrografia das cidades interioranas em sua relação com a bacia do Médio Tietê. Assim, foram produzidas duas maquetes: uma tratando de questões macro, incluindo toda a região do Médio Tietê; e outra, sobre a cidade em questão (para cada município foi desenvolvida uma maquete específica), em que os espectadores puderam conferir, avaliar e comparar a interface homem e ambiente em escala humana. 

Além disso, o público pôde saber mais sobre a bacia do PCJ e suas questões socioambientais por meio de outros elementos da instalação, como pranchas informativas com o conteúdo pesquisado, expedições de descobrimento dos rios encobertos e outras atividades complementares realizadas na própria unidade do Sesc.

A fim de ilustrar a importância dos rios na ocupação do território de Jundiaí, a equipe de pesquisa do Estúdio Laborg localizou no departamento de mapas raros da Biblioteca Mário de Andrade um mapa do século 18 em que os rios estão presentes como indicativos de caminhos e ligações entre as cidades. O material foi digitalizado em formato gigapan e serviu também como elemento cenográfico do espaço expositivo. 

Já para as animações e camadas de consulta da maquete foram localizadas as aerofotogrametrias da cidade, realizadas em 1959, que foram, então, compostas em um mosaico que permitiu aos visitantes perceber o processo de urbanização e crescimento de Jundiaí nos últimos 50 anos.